A Escola Celina Vares Albornoz realiza há seis anos um Festival de Audiovisual. Na última quarta-feira (14), os alunos do ensino fundamental e médio apresentaram os curtas que foram produzidos durante o ano de 2018. De acordo com a proposta, foi produzido um filme sobre a vida de Celina Vares Albornoz, que deu nome à Escola. Além de doar o terreno para construção do colégio há 63 anos. A ideia é que o material fique como registro para as gerações posteriores.
Segundo a gestora da escola, Silvia Ávila o educandário procura resgatar os valores que estão se perdendo, como por exemplo: o patrono do colégio. “Nossa escola é tempo integral, estamos fazendo um resgate do patrono e trazendo a família Albornoz. O terreno da escola foi doado pela Celina Vares Albornoz e este ano os alunos produziram um filme contando toda história dela, hoje no primeiro horário foi o lançamento, puderam assistir o filme e foi muito emocionante esse resgate porque os alunos precisam saber quem é o patrono do colégio”, comenta.
Essa é a sexta edição do Festival Estudantil de Audiovisual (FEBA) que tem uma integração Binacional. Na oportunidade, foram apresentados vídeos produzidos por alunos da rede de ensino da fronteira. De acordo com professora Marta Pujol, o festival foi criado para trabalhar com as mídias digitais de uma forma mais racional e responsável. “Também fazer o intercâmbio cultural entre Brasil e Uruguai, as duas culturas a partir da língua, trabalhando juntas e cada vez foi criando mais raiz, foi ficando mais aprofundado os estudos com oficinas de roteiro, de edição, os grandes ensinando os pequenos, então envolve a escola como um todo”, diz.
Para os alunos foi muito importante o resgate dessa história da escola, além de ser uma experiência nova. O curta foi lançado no salão do colégio, contou com apresentação do elenco e outros participantes puderam assistir.
“O filme começou com uma oficina de história do cinema para nós ir se adaptando com todas as cenas, foi feito em várias etapas com ajuda de várias equipes. A atividade é importante porque relembra como foi a vida de Celina Vares. Foi muito bom atuar como diretor desse filme, em outro trabalhei como editor e tive várias experiências novas”, explica Felipe Ramos, aluno do 9º ano.
Lauren Trindade – [email protected]
