Começou na última quinta-feira (1º) a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul e se estende até 30 de novembro. Deverão ser imunizados bovinos e bubalinos de zero a 24 meses de idade, que no Estado somam aproximadamente cinco milhões de animais.
A meta da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação é chegar a uma cobertura vacinal contra a febre aftosa é superior a 90%. A primeira etapa, em maio, teve cobertura vacinal de 98,9% do rebanho.
Os produtores devem adquirir as doses necessárias para a vacinação do rebanho em casas agropecuárias credenciadas pela Seapi para a comercialização da vacina contra a febre aftosa. Após a aplicação da vacina, todos os produtores deverão comprovar a vacinação por meio da apresentação da nota fiscal de compra e declaração da quantidade de animais vacinados, por categoria, nas Inspetorias de Defesa Agropecuária da Secretaria. O prazo máximo para a comprovação da vacinação é de cinco dias úteis após o término da etapa.
A aplicação da vacina é subcutânea ou intramuscular e deve ser feita no pescoço. Paulo de Andrade, fiscal agropecuário da inspetoria veterinária de Santana do Livramento lembra que a vacina deve ser adquirida em agropecuárias cadastradas e idôneas, e armazenada em caixas de isopor com gelo até o momento da aplicação, para manter a temperatura. É importante imunizar os animais em horários não muito quentes, ou seja, cedo da manhã ou final da tarde. E a dose é de 5 ml. Médicos veterinários esclarecem ainda a necessidade de trocar as agulhas por outras estéreis, vacinando em lotes máximos de dez em dez animais. A medida visa evitar a contaminação e os abcessos.