qui, 24 de outubro de 2024

Variedades Digital | 19 e 20.10.24

Mari reitera que saída da Secretaria Geral de Governo foi a gota d’água

Mari falou sobre suas atividades no Governo em uma reunião no plenário João Goulart (Foto: Cedida/AP)

Vice-prefeita participou da prestação de contas no Legislativo e falou sobre o seu afastamento do Governo, quando foi afastada da Secretaria Geral

A vice-prefeita Mari Machado (PSB) reafirmou que a exoneração dela da titularidade da Secretaria Geral significou o seu afastamento do Governo. A afirmação foi proferida durante a prestação de contas que o Executivo Municipal está fazendo na Câmara de Vereadores desde a semana passada.
Durante quase uma hora, Mari pôde apresentar a série de planejamentos que realizou no Governo. “Durante o período que eu estive respondendo pelas secretarias Geral de Governo; Planejamento, Meio Ambiente e Habitação, nós fizemos um plano de recuperação das estradas rurais, inclusive com uma legislação a ser debatido por vocês (vereadores) com a criação de um conselho para gerir recursos aportados pelo Estado e pela União. Esse era um projeto para 2017, hoje eu não sei em que pé está essa situação, desconheço se foi dado algum tipo de encaminhamento, acho que não, porque a situação continua sendo a mesma”, contou.
“Fizemos um planejamento, entre eles o de começar o recadastramento territorial do Município, que não está sendo feito. Além disso, eu acho que a obra do PAC é outro tema importantíssimo, nós tínhamos vários Grupos de Trabalho que teriam resultado objetivo para o Município como por exemplo a troca de lâmpadas da iluminação pública por LED – que traria economia aos cofres públicos. A PPP do Batuva, que era uma coisa bem interessante de se fazer porque é uma área de lazer do nosso Município. Tínhamos também o planejamento de fazer um Centro de Eventos, buscando exemplos de outros municípios como Cachoeirinha e São Gabriel. Foram inúmeras ações, todas elas sempre foram de conhecimento do prefeito e eu jamais tomei qualquer iniciativa sem consulta-lo e que a sua fosse a palavra final. Apenas em uma oportunidade eu tomei uma iniciativa que foi nomear a procuradora do Controle Interno a pedido do Tribunal de Contas”, complementou Mari.

Atribuições da vice-prefeita

Outro ponto falado pela vice-prefeita foi sobre suas atribuições. “A lei que definiu as atribuições do cargo de vice foi feita ainda durante o Governo do Wainer a pedido do Tribunal de Contas, que entende que o vice-prefeito precisa ter um papel. No contexto da relação existente na época entre o prefeito e o vice foi perfeita, porque o ex-vice-prefeito Gornatti acompanhava o desenvolvimento do orçamento de todo o Governo, mas havia um contexto de parceria. Essas previsões são perfeitas, mas em um contexto vivido atualmente, lamentavelmente, no meu entendimento, não serve de nada. A lei prevê mandar ofícios, acompanhar o desenvolvimento econômico, mas eu não estou sendo chamada para nada, eu fui excluída do Governo. Eu posso até me sentar na minha cadeira e dizer: bom hoje eu vou fazer 30 ofícios. Mas isso tem alguma relevância para o Município? Eu não acho que tenha. Nem acho que a minha capacidade de trabalho deva ser aproveitada desta forma, fazendo pedidos de informação. Eu sou legitimamente vice, porque tive um papel na eleição, assim como o meu partido. Fui leal ao Governo e ao Prefeito. Mas a lei como ela está colocada hoje não aproveita as potencialidades do que eu podia fazer. Buscar recursos em Brasília não é possível sem um diálogo com o prefeito. Eu vou devolver a vocês a reflexão de pensar o papel de um vice”, sugeriu Mari.

Sem contribuição

Durante o tempo em que Mari esteve na Câmara, foram inúmeras as perguntas sobre de que forma ela está atuando no Executivo Municipal. “Hoje eu não estou contribuindo com o Município, lamentavelmente. Eu não tinha outra razão para voltar para Livramento, a não ser para contribuir com o desenvolvimento de Livramento. Eu tenho, obviamente bastante tristeza com isso. Eu penso que a composição técnica do Governo não foi alterada, eu não sei como está a relação com os técnicos”, disse.
A vice-prefeita, no entanto, não soube dizer quem era o responsável pelo seu isolamento. “Eu não saberia dizer, mas estou curiosa para saber, se souberem me contem”, afirmou. “Eu desconheço as razões pelas quais eu fui afastada do Governo. Eu acho que foi uma opção política, o gestor tem esse direito, ele foi eleito prefeito, tem a caneta, o que não significa que tenha racionalidade. Inclusive, vocês são testemunhas eu não usei jamais qualquer microfone para falar mal de A ou B, não é a nossa prática no PSB. Mas o que me dito na oportunidade que o cargo foi reivindicado, que era para colocar alguém da sua confiança. São palavras fortes, quando tu ouve que não é uma pessoa da confiança, sabendo que tu não fez nada para alterar essa confiança”, concluiu.

Contra terceirização

Questionada sobre as terceirizações realizadas pelo Governo, Mari disse ser contra. “A terceirização na saúde e na educação é como se tu abrisses mão de uma responsabilidade que é inerente tua. Processos seletivos são muito fáceis de fazer, não necessidade de ter terceiros que assumam esse tipo de responsabilidade, na minha opinião”.

Clima de tensão

Quase no fim da visita da vice-prefeita Mari Machado no Legislativo, a líder do Governo na Câmara, vereadora Maria Helena (PDT), questionou a socialista. Em um questionamento que chamou de “partidário”, a pedetista relatou conversas que supostamente teve com o ex-prefeito Wainer Machado. “Passada a eleição eu fui convidada pelo Wainer para ir até o partido, onde me foi passado por ele que não era para o PDT se envolver com a eleição da mesa. Que essa parte seria feita por ele, porque ele, inclusive teria interesses”, iniciou.
Maria Helena disse ainda ter recebido uma correspondência assinada pelo prefeito agradecendo o trabalho feito até então, na campanha, e que seria um governo técnico, sendo as escolhas do secretariado realizadas com embasamento técnico. “Eu me senti excluída. A senhora, além da Secretaria Geral de Governo ficou com Planejamento, Mio Ambiente e Habitação. O seu partido ficou com Saúde, fazenda e Assistência. O prefeito ficou à frente do da DAE e Santa Casa. O espaço do seu partido no Governo foi preservado. Eu vi essa manobra legal de Governo, o PDT ficou sem espaço. A senhora entende que no momento que foi lhe pedido a secretarias que a senhora estava à frente, esse foi o ponto que a senhora se sente excluída?”, questionou.
“Não é do perfil do Wainer fazer isso, o pensamento do Wainer na época era, como o prefeito que foi, que talvez o ideal que o partido do Governo não presidisse a Câmara no primeiro ano. Pode ter havido uma conversa dele com o prefeito, pergunte a ele. Não gosto de trabalhar com a tese de boatos, mas ouvi dizer que fui responsabilizada por essa carta feita pelo Ico onde ele pedia a sua retirada e eu lhe digo que eu não tive nada a ver com isso. Eu não tive a oportunidade de conversar, sentar com os vereadores eleitos do PDT. Eu não posso botar o pé na porta, isso deveria ter sido um convite feito pelo prefeito e pelo PDT. Acho que isso foi ruim, eu tenho essa avaliação, mas acho que não cabia a mim. A única construção de entendimento que o prefeito e eu tivemos foi que eu assumiria a Secretaria Geral de Governo e as demais secretarias precisariam passar por uma redução. O meu afastamento da Secretaria Geral significou o meu afastamento do Governo. O PSB foi assumiu duas secretarias, Assistência e Saúde. A Fazenda quem assumiu foi o Caio, que depois precisou sair. Em seguida o João assumiu e hoje está nas mãos do PDT”, finalizou.

A vice-prefeita Mari Machado relatou cada um dos projetos conduzidos na Secretaria Geral de Governo e outras Pastas que ela esteve à frente no primeiro ano da Administração
(Foto: Cedida/AP)
Mari falou sobre suas atividades no Governo em uma reunião no plenário João Goulart (Foto: Cedida/AP)

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