Outro pavilhão bem visitado da Expointer é o de artesanato gaúcho. Neste ano, onze artesãos de Santana do Livramento vieram expor na feira. Alguns já experientes acostumados a apresentar todo ano, outros estão pela primeira vez mostrando seu trabalho.
Ederson Fabian Broki, está pela primeira na Expointer. “A expectativa era muito boa e se confirmou. Muitos negócios futuros e vendas na hora,está perfeito. Era o que eu esperava. Em 2019 não podemos perder, um público variado, negócios com outros estados, inclusive, como não somos conhecidos na nossa cidade, santanenses conheceram meu trabalho aqui, encomendaram e é muito importante esse contato”, destaca Broki, que trabalha com móveis rústicos, artesanato em madeira, placas entalhadas, antiguidades e decoração rústica.
Nestor Fabian participa da feira pelo quinto ano consecutivo. “Economicamente este é o melhor ano para mim na Expointer. Estou desde o primeiro dia e conto apenas com 15% dos meus produtos, o restante já foi tudo vendido. A ideia é sempre voltar, passamos por uma triagem, o pessoal da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) faz uma seleção dos trabalhos. Em Livramento quem quiser conhecer meu trabalho pode me encontrar no FGTAS”, diz Fabian que trabalha com brinquedos pedagógicos para crianças de até oito anos de idade.
Mário Boninja, está desde sábado vendendo na feira. Trabalha com produtos de lã. “No primeiro fim de semana que estava bem frio as vendas deslancharam bastante. Está sendo bem boas as vendas do nosso produto. Há muitos anos eu participo, uns 25 anos que viemos na Expointer então tenho bastante experiência de saber os produtos que o pessoal gosta mais e trazer esse material para expor”, destaca.
Na feira, Mário vende roupas feitas no tear, de pura lã, os ponchos femininos, ruanas, chales, golas e peças do vestuário feminino. Em Livramento seu atelier fica localizado na Rua Brigadeiro Canabarro.
Jorge Lisbom, conhecido como Gaúcho há 21 anos apresenta em sua banca desde mateiras porta-chaves e quadro relógio tudo a base de madeira e couro. “Chegamos no dia 22, montamos em dois dias a banca e no 25 começamos a vender. De Livramento, eu sou o terceiro mais antigo no pavilhão. Hoje passo viajando para apresentar meu trabalho, mas a as vendas estão dentro da previsão, acredito que vai ficar na mesma média do ano passado”, comenta o gaúcho.
Texto e fotos: Lauren Trindade / [email protected]
