Debate “A força do agronegócio do Sul” ocorreu na feira nesta segunda-feira – Foto: Dyessica Abadi/Palácio Piratini
O debate “A força do agronegócio do Sul”, que aconteceu nesta segunda-feira (27), na Ocergs, contou com palestras do advogado Ademir Piccoli, que dissemina o uso de tecnologias e inovações; Cristiano Buss, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Stara; e Márcio Port, vice-presidente da Central Sul/Sudeste do Sicredi.
Para Buss, o ideal é fazer tecnologias simples, mas que atendam às necessidades do produtor. “Muitas vezes, o agricultor passa para seu filho, ou parente mais novo, o dever de comandar a tecnologia nos campos, então busca-se tornar as inovações fáceis de serem usadas e interligadas com celulares para facilitar o uso dela.” Outra informação salientada é de que o Brasil é um dos países mais fracos na questão de fertilidade do solo. “Isso torna a agricultura de precisão muito necessária”, observou.
Além da produtividade no campo, outro desafio da agricultura é o de suprir o desejo mundial em um futuro próximo. Piccoli destacou que até 2050, o planeta Terra terá quase 10 bilhões de pessoas. “Temos duas questões importantes a resolver, uma delas é conseguir alimentar as pessoas com comidas nutritivas e outra é conseguir atender às pessoas com hiperconsciência alimentar, ou seja, que se preocupam mais com o que estão comendo”, acredita. “O uso de drones, por exemplo, se fará muito necessário para o plantio, irrigação, leituras e mapeamento dos campos de semeação”, completou.
O último palestrante foi Port, vice-presidente da Central Sul/Sudeste do Sicredi. “Para o produtor rural, as cooperativas são muito importantes, porque elas são as financiadoras da agricultura familiar no Brasil”, afirmou.
Postado por Matias Moura
