sáb, 7 de setembro de 2024

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Grupo Santanense de Cavalgadas já iniciou as atividades em busca da Chama Crioula

João Pires, Barreto e José Ferrão, integrantes do Grupo Santanense de Cavalgadas. (Foto: Marcelo Pinto/AP)

Grupo Santanense de CavalgadasNeste ano, a chama será trazida de Iraí, no Norte do Estado. Abertura oficial dos festejos farroupilhas já foi realizada

Um dos momentos mais importantes do tradicionalismo gaúcho, o acendimento da chama crioula foi realizado em Iraí, no Norte do Rio Grande do Sul, ontem (10). A cerimônia marca oficialmente o início dos festejos farroupilhas, que seguem até 20 de setembro. O ritual é repetido todos os anos, desde 1947.
De acordo como Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), o ato começou quando um grupo de jovens retirou uma centelha da pira da pátria e conduziu do Parque Farroupilha até o Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, iniciando um movimento de resgate e preservação dos usos e costumes gaúchos que também impactou na criação do MTG.
A cerimônia em Iraí aconteceu em uma chácara às margens do Rio Uruguai. Depois, ocorreu a saída em cavalgada até uma estrutura montada para receber a chama, perto de um Centro de Tradições Gaúchas (CTG). Ela fica no local até a manhã de hoje (11), quando será distribuída pelo estado.
São esperados 800 cavalarianos das 30 regiões tradicionalistas do estado para dar início à distribuição da chama. A rede hoteleira da cidade está com todas as vagas ocupadas. Alguns também acampam.
Antes da saída, a cidade ainda conta com uma programação oficial que inclui mateada, apresentações artísticas de invernadas e shows. O Grupo Santanense de Cavalgada também começou as atividades dos festejos farroupilhas na quinta-feira (09), quando se deslocaram até Iraí. “Sexta-feira tem a cavalgada de onde terá origem uma centelha da chama até o CTG Minuano. Esse CTG está organizando a centelha da chama para todo Estado, da cidade de Iraí. No sábado, às 9h, o MTG fará a distribuição da chama crioula para todas as regiões tradicionalistas, por sua ordem desde a primeira até a última região. Nós, como grupo de cavalgadas de Santana do Livramento, estaremos presentes participando de todas essas atividades”, comenta João Pires, participante do Núcleo Santanense de Cavalgadas.

Cavalgada sai de Livramento no dia 30

No próximo dia 30 de agosto, o grupo retorna a Iraí de a cavalo. Sairão da Chácara da Prefeitura e retornarão com uma centelha da chama no dia 14 de setembro. “O percurso é todo por estrada de chão, chegaremos ao CTG Minuano, conhecido por ser o terceiro CTG mais antigo do Rio Grande do Sul. Nós vamos rasgar o mapa do Rio Grande do Sul a pata de cavalo”, destaca José Alexandre Ferrão, presidente do Núcleo Santanense de Cavalgada.

O Gaúcho mais conhecido 

Um dos gaúchos mais conhecidos e um dos mais antigos é o Barreto, 78 anos, que há 36 anos traz uma centelha da chama crioula para Santana do Livramento. “Pra mim é muito orgulho em ser companheiro do pessoal, isso é um prazer, enquanto não chega o dia eu fico em um estado de nervos. Só fico bem quando os guris dizem vamos começar a cavalgar. Espero que esse ano seja muito boa a cavalgada e saia um bom desfile para o pessoal de Livramento, creio que vai ser melhor do que o ano passado”, comenta Barreto.

Grupo Santanense de Cavalgadas

Há mais de 33 anos um grupo de cavaleiros busca em lugares históricos, uma centelha da chama crioula, para que se inicie a cada 14 de Setembro, a Semana Farroupilha no município. Como as cavalgadas longas são difíceis e dispendiosas, sentiram a necessidade de organizar o grupo, para com melhor planejamento viabilizar as atividades. Os componentes mais antigos do grupo, já percorreram mais de 5.000 km à cavalo, e a idade dos mesmos oscila entre 04 e 70 anos. Como em anos anteriores, a cavalgada tem a finalidade de transportar uma centelha da “Chama Crioula” pelas trilhas do Rio Grande do Sul, no trajeto denominado pelo MTG – Movimento Tradicionalista Gaúcho.

João Pires, Barreto e José Ferrão, integrantes do Grupo Santanense de Cavalgadas. (Foto: Marcelo Pinto/AP)
Imagem representa a centelha da chama crioula .(Foto: Arquivo Matias Moura/AP)

Por: Lauren Trindade – [email protected]

Instituto Unimed | RS em reconstrução

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