Nota publicada na sexta-feira critica a Administração do Prefeito Ico por sanha fiscalizatória e transferência de competência
No fim da tarde de sexta-feira (13) o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário do de Sant’Ana do Livramento (STU) emitiu uma nota destacando “a sanha da Prefeitura de Sant’Ana do Livramento em multar e reter documentos dos ônibus urbanos da cidade revela uma grave contradição. Somente hoje 3 ônibus da Vaucher tiveram a documentação recolhida com a alegação de irregularidade numa flagrante demonstração contraditória”, diz a nota.
A nota do Sindicato foi na direção da crítica ao Governo Ico Charopen. “O fato é que a atual administração exime-se de sua responsabilidade de Gestor do Sistema e de Poder Concedente, ao não investir na manutenção das vias por onde passam os itinerários das linhas de ônibus operadas pelas empresas concessionárias. O abandono das ruas é completo. Existem recursos federais para investimento no sistema do PROTRANSPORTE que a atual administração, quer seja por inércia ou ineficiência, não acessa. Esses recursos poderiam viabilizar a pavimentação das ruas esburacadas por onde passam os ônibus que diariamente têm sua manutenção pressionada. A Prefeitura exime-se também de sua responsabilidade na regulação do valor da tarifa do transporte público por ônibus de Livramento, instruindo que o STU fosse buscar o reajuste na Justiça”, acrescentou o STU.
Além disso, a nota destaca que as empresas, seja pelo alto custo da operação, dos gastos com manutenção e pela falta de uma política tarifária, atravessam um período de grave desequilíbrio econômico-financeiro onde a administração municipal tem papel determinante. “Essa administração precisa assumir sua responsabilidade na precariedade do atual sistema de transporte; ao invés disso, o que faz? Promove uma verdadeira cunha fiscalizatória que só penaliza as empresas já penalizadas pela política irresponsável e predatória da própria administração”, finalizou a nota.
Até o fechamento desta edição, a Assessoria de Comunicação do Palácio Moysés Vianna – mesmo procurado pela Reportagem – não havia se manifestado sobre o assunto.
Por: [email protected]