sáb, 21 de dezembro de 2024

Variedades Digital | 21 e 22.12.24

Após sete casos de sarampo confirmados no RS, saúde alerta para vacinação antes que gere um surto da doença

Foto: Marcelo Pinto

Santana do Livramento disponibiliza doses da vacina em todas as Unidades Básicas de Saúde do município

Com sete casos de sarampo confirmados no Rio Grande do Sul, autoridades de saúde alertam para a baixa procura pela vacina contra a doença. As doses estão disponíveis nas unidades básicas de saúde, para pessoas com faixa etária a partir dos 12 meses até os 49 anos.

A vacina contra o sarampo é a tríplice viral, que protege também contra a caxumba e a rubéola. É importante levar a carteira de vacinação ao posto de saúde. Duas doses valem para a vida inteira. Quem já teve a doença também está protegido. A transmissão ocorre diretamente, de pessoa para pessoa, por tosse, espirro, fala ou respiração. Por isso, a doença é considerada altamente contagiosa e a única forma efetiva de prevenção é a vacina. Toda pessoa que, independente da idade e situação vacinal, apresentar febre e manchas vermelhas no corpo, além de sintomas como tosse, coriza ou conjuntivite, deve procurar atendimento para ser avaliado.

Foto: Marcelo Pinto

De acordo com Gabriela Formoso, enfermeira responsável pelo setor de vacinação no Centro de Vigilância em Saúde, a procura pela vacina está bem tranquila, não teve aumento da população em busca das doses.

O sarampo é uma doença considerada perigosa e estava eliminada do país, conforme Declaração da Organização Pan-Americana da Saúde recebida em setembro de 2016. A infecção já foi considerada “doença comum na infância” décadas antes de ser eliminada do Brasil em meados dos anos 1990.

Gabriela ressalta que o Brasil estava quase recebendo o certificado de erradicação da doença, mas infelizmente agora com a migração de Venezuelanos começou a entrar novamente essa doença no país. “Como tem casos confirmados, é importante se vacinar para que não gere um surto novamente. Principalmente as crianças tem uma cobertura boa dessa vacina, mas na fase da adolescência se não tem comprovação a gente faz as duas doses”, comenta.

Foto: Marcelo Pinto/AP.

Por: Lauren Trindade/[email protected]

 

 

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