Empresário não perdeu uma Copa do Mundo desde 1970 e a cada ano, se apaixona ainda mais pelo mundial
Esta será a 13ª Copa do Mundo do Empresário Nicolas Galanos. Ele diz que não faz grandes expectativas, prefere curtir a viagem e garante que a grande emoção foi mesmo em 1970 no México. Outra oportunidade onde a expectativa foi superada foi na Copa dos Estados Unidos que o Brasil chegou com uma seleção mediada a acabou levando o título, conforme o empresário.
Galanos acredita que na atualidade o Brasil tem o melhor de todos, mas futebol é futebol, e disse que não se pode subestimar a Espanha e Alemanha. Em 48 anos de Copa do Mundo, o único pedido do empresário é: “Já que a final em 2018 ficou agendada para o dia 15 de julho, data do meu aniversário, gostaria muito de ganhar este presente da Seleção e ver o Brasil campeão nesta final”, disse. “Vou me divertir, conhecer a Rússia que ainda não conheço e aproveitar mais esta viagem” garantiu. Nicolas lamenta a perda do amigo e companheiro de jogos da Copa, Victor Hugo e disse que, com certeza, esta será uma viagem diferente sem ele.
Confira a entrevista com o empresário abaixo e mais algumas curiosidades sobre quase 50 anos de mundiais.
A Plateia: Qual a melhor e pior parte de uma viagem?
Galanos: Eu gosto de viajar de avião, gosto da sensação, dos lugares, dos jogos, de tudo, mas a pior parte é quando o Brasil perde. Eu gosto de ganhar, mas se não der, a gente vai, descansa, se diverte e me orgulho de nunca faltar nenhuma copa desde 70 e espero ter saúde para completar as 15 copas.
A Plateia: Qual foi o melhor jogo que o senhor já viu em Copa?
Galanos: Você me apertou, todas foram boas, mas que eu gostei mais foi Japão e Coreia
A Plateia: Como foi viver o 7×1?
Galanos: Olha, eu não esperava, fiquei muito triste, estava com o meu amigo Victor Hugo Fialho, meu amigo e companheiro que esteve comigo oito copas. O Brasil não estava vem, jogava mal, não deveria nem ter se classificado contra o Chile. Eu já estava com medo que o Brasil iria perder, mas esta foi a primeira partida que eu não terminei, o estádio esvaziou, terminou o primeiro tempo e saímos. Espero que desta vez possamos jogar bem.
A Plateia: Quem é o melhor jogador da Seleção na sua opinião?
Galanos: O Neymar, claro que tem muitos que possamos acreditar, tem muitos craques, mas acho que o Neymar provou e jogou, ele faz cada gol que ninguém esperava.
A Plateia: Como surgiu a paixão pelas Copas do Mundo?
Galanos: Eu gosto muito de futebol, na Grécia jogávamos até com bolas de meia e eu amava. Houve uma oportunidade aqui no Uruguai de ir a um jogo e me apaixonei pelo jogo, pela vitória, pela festa e adorei tudo isso. Acredito que na Rússia não tenha muita gente, mas se Deus quiser vamos jogar bem e trazer este titulo.
A Plateia: Teve algum jogo especial com o senhor e o Vitor Hugo?
Galanos: Ele foi campeão comigo no EUA, o Victor Hugo me faz falta desde que morreu, fomos 50 anos amigos e nunca brigamos. Ele era um amigo e com certeza ele adoraria ir nesta Copa.
A Plateia: Qual o melhor técnico da seleção até o momento na sua opinião?
Galanos: Para mim foi o Zagalo, mas estou muito confiante no Tite também, ele tem feito um excelente trabalho.
A Plateia: Vai ver algum jogo do Uruguai?
Galanos: Se estiver por perto sim vou, com certeza, porque depois do Brasil eu torço para o Uruguai.
A Plateia: Quais as Copas (por ordem) que o senhor esteve?
Galanos: Fui em todas desde 1970: México, Alemanha, Argentina, Espanha, México, Itália, Estados Unidos, França, Japão, Alemanha, África do Sul, Brasil e agora a Rússia.
Por: Elis Regina – [email protected]