Conjuntamente à aplicação da vacina, o produtor deverá fazer a declaração anual de rebanho
A atual etapa de vacinação conta a febre aftosa, que tinha previsão de encerramento no dia 31 de maio, foi prorrogado até o dia 15 de junho, conforme anunciou o diretor do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (SEAPI), Antônio Carlos Ferreira Neto.
Atendendo solicitação de entidades do sistema produtivo ligado à pecuária de corte e do leite (Farsul e Fetag), a secretaria encaminhou o pedido ao Ministério da Agricultura, que, em razão dos problemas decorrentes da greve dos caminhoneiros, decidiu autorizar a prorrogação em todo o País.
Conforme orientação do diretor do DDA, o produtor que ainda não vacinou seu rebanho deve procurar as casas agropecuárias para adquirir as doses necessárias, fazer a aplicação e, posteriormente, comprovar a imunização perante a inspetoria veterinária de seu município.
A vacinação é importante para o Brasil manter o status de livre da doença com imunização. “Estamos tentando passar para outra etapa, provavelmente, o Rio Grande do Sul já solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) auditorias e nós já estamos sofrendo essas mudanças para que no próximo ano seja retirada a vacina. As pessoas devem ficar atentas porque nós vivemos num município de fronteira seca que é o mais grave ainda apesar do Uruguai não ter problemas, pois está sem casos da doença desde a época de 2001”, explica Paulo Francisco Andrade, coordenador da inspetoria veterinária do município.
Conjuntamente à aplicação da vacina, o produtor deverá fazer a “declaração anual de rebanho”, cujo prazo de entrega também foi prorrogado por 15 dias. Ferreira Neto alerta que o não cumprimento destas exigências poderá acarretar em penalizações.
Por: Lauren Trindade [email protected]