Eventos aconteceram no Regimento Brigadeiro Vasco Alves Pereira, em Sant’Ana do Livramento
Nesta semana o 7º Regimento de Cavalaria Mecanizado sediou dois eventos que marcaram a semana da Cavalaria. Na quarta-feira (09), o Tenente Coronel Rogerio Muxfeldt, recebeu a imprensa, autoridades civis e militares no regimento Brigadeiro Vasco Alves Pereira para um Café com Tiro. Na oportunidade foi apresentado o novo fuzil do Exército Brasileiro, o IA2, calibre 5.56. O armamento é o primeiro fuzil 100% brasileiro, que passou a ser produzido em Itajubá (MG).
O novo fuzil do Exército Brasileiro pode ser semi-automático e automático, além de ser mais leve, pesando pouco mais de três quilos. A arma também é mais precisa, é capaz de atingir um alvo a 600 metros de distância e pode dar mais de 180 tiros por minuto.
O armamento será o sucessor do FAL, que é usado até hoje nas Forças Armadas. Durante o encontro, os policiais, agentes e reservistas do Exército Brasileiro – que foram convidados para o encontro – puderam testar o equipamento no estande de tiro. Representando o Grupo A Plateia, os repórteres Henrique Bacchio e Marcelo Pinto puderam fazer o teste do novo armamento.
Já nesta quinta-feira (10), aconteceu no Pátio de Formaturas Tenente Coronel José Ricardo de Abreu Salgado, a solenidade cívico-militar alusiva ao Dia da Cavalaria e Entrega da Boina Preta aos soldados incorporados em 2018.
O Dia da Cavalaria é comemorado em 10 de maio, data de nascimento do Marechal Manuel Luiz Osório, Patrono da Arma de Cavalaria. A Cavalaria Brasileira, Hipomóvel, Mecanizada, Blindada, de Selva, Leve ou Paraquedista, é inspirada no legado do Marechal Osório, renova a cada dia o compromisso com o passado de glórias e o futuro de desafios, impelida pelo mesmo espírito cavaleiro do “Bravo dos Bravos”, com tudo o que ele compreende de decisão, lealdade e nobreza de atitudes.
A Entrega da Boina Preta é a materialização da superação de desafios, por parte dos soldados do Efetivo Variável. O ato demonstra que os soldados, por seus próprios méritos, tornaram-se aptos a receber a tão almejada Boina Preta, cujo uso identifica os militares que integram as unidades mecanizadas e blindadas do Exército Brasileiro. Esta tradicional cerimônia é carregada de grande simbolismo, cuja compreensão já é alcançada por parcela significativa da comunidade fronteiriça.
O comandante do regimento explicou à Reportagem que agora, depois de receber a Boina Preta, os militares estão aptos a integrar um pelotão. “A partir de agora nós vamos qualifica-los. As viaturas que estão no entorno do pátio nessa formatura, significam a qualificação – que é o próximo objetivo deles, vão integrar agora um pelotão”, disse Muxfeldt.